sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Campos sulinos: Fernanda Barboza, Josimara Lucero, Rosemeri Gomes

Campos Sulinos.
Os Campos Sulinos são ecossistemas naturais com alta diversidade de espécies vegetais e animais, e são conhecidos também como pampas.


                                           Localização:



O bioma Campos Sulinos abrange parte do território do Rio Grande do Sul. São cerca de 170 mil Km². Além das fronteiras do país, ele se estende por terras do Uruguai e da Argentina.


                                               Características:
Os campos do Sul são formados principalmente pelos pampas gaúchos, com clima subtropical, região plana de vegetação aberta e de pequeno porte que se estende do Rio Grande do Sul à Argentina e ao Uruguai.
A terra possui condições adequadas para o desenvolvimento da agricultura, além de comportar água em abundância. Os principais produtos agrícolas cultivados nessa região são arroz, milho, trigo e soja.


Vegetação:
A vegetação é predominantemente herbácea, com alturas que variam de 10 a 50 cm, dentre gramíneas, leguminosas e compostas, compondo uma paisagem homogênea. É mais diversificada nas proximidades de áreas mais altas, caracterizada por ser mais densa, arbustiva e arbórea nas encostas e planaltos.



                                                          Classificação:
 Podem ser classificados da seguinte forma:
Campos limpos – Predomínio das gramíneas
     
.

Campos sujos – Há a presença de arbustos, além das gramíneas.


Campos de altitude – Áreas com altitudes superiores a 1,4 mil metros, encontradas na serra da Mantiqueira e no Planalto das Guianas 


Campos meridionais – Não há presença arbustiva, predomina uma extensa área com gramíneas, propícia para o desenvolvimento da atividade agropecuária. Destaca-se a Campanha Gaúcha, no Rio Grande do Sul. 


Clima

Os Campos Sulinos são marcados por um clima subtropical, sendo caracterizado por altas temperaturas no verão, chegando a 35°C,  possuindo um inverno marcado com geadas podendo, também, haver a ocorrência de neve em algumas regiões, registrando temperaturas negativas.


Solo

Na região dos Pampas o solo é fértil. Por isso, estes campos são normalmente procurados para desenvolvimento de atividades agrícolas.

Fauna.

É um dos ecossistemas mais ricos em relação à biodiversidade de animais, contando com espécies raras, ameaçadas de extinção, espécies migratórias.

 No grupo dos mamíferos, podemos citar o tatu, o zorrilho, e o graxaim e outras duas espécies em risco de extinção: o gato-dos-pampas ou gato palheiro.



Entre as aves mais comuns estão o cisne-de-pescoço-preto, o marreco, a perdiz, o quero-quero, o pica-pau do campo e a coruja-buraqueira, que ganhou este nome por fazer seus ninhos em buracos cavados no solo.




Fazem parte das 50 espécies de peixes catalogadas o lambari-listrado, o lambari-azul, o tamboatá e o cação-anjo.

Flora


A flora do Pampa apresenta aproximadamente 3000 espécies de plantas, algumas delas: louro-pardo, cedro, cabreúva, canjerana, guajuvira, guatambu, grápia, campim-forquilha, grama-tapete, flechilhas, canafístula, brabas-de-bode, pau-de-leite, unha-de-gato, bracatinga, cabelos de-porco, angico-vermelho...


Existem também répteis e insetos.  No primeiro grupo está a tartaruga-verde-e-amarela, a jararaca-do-banhado, a cobra-cipó. Entre os insetos, podemos destacar a vespa da madeira e o conhecido bicho-da-maçã, também chamado traça-das-fruta.






Unidades de conservação:

As duas mais importantes que abrangem os campos sulinos: Área de Proteção Ambiental do Ibirapuitã e Estação Ecológica do Taim.
A APA do Ibirapuitã está localizada na região sudoeste do Rio Grande do Sul, nos municípios de Alegrete, Quaraí, Santana do Livramento  e Rosário do Sul, possuindo uma extensão de 318.757,00 hectares.
Alegrete
15,22%
Quaraí
12,22%
Santana do Livramento
56,81%
Rosário do Sul
15,22%



Estação Ecológica do Taim foi criada em 1986, é administrada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Estação Ecológica do Taim foi criada em 1986, é administrada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis



Importância econômica:
A economia da porção meridional, localizada na metade Sul, menos industrializada é baseada em atividades rurais, como a pecuária de corte.



A agricultura também existe na região. O plantio de arroz, soja e eucalipto é responsável por grande parte do desmatamento e erosão do solo nos pampas. Nos dias atuais é  preocupante  a expansão das plantações de árvores exóticas (eucalipto, pinus e acácia-negra) que vem ocorrendo na região.




Recursos naturais:

Além da utilização do solo, abaixo dos Campos Sulinos está o Aquífero Guarani, uma das maiores reservas de água doce subterrânea do mundo, dividida entre Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai.



Fontes:







quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Relações ecológicas -- Andréia, Eliane e Renata

Relações ecológicas interespecíficas são relações que ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes. Essas podem ser harmônicas (ou positivas) quando há benefício para pelo menos uma das espécies; ou desarmônicas, quando há prejuízo para uma ou ambas as espécies.
Relações ecológicas intraespecíficas são relações que ocorrem entre indivíduos de mesma espécie. Estas podem ser harmônicas (ou positivas) quando nenhum indivíduo sofre prejuízo; ou desarmônicas, quando pelo menos um dos indivíduos é prejudicado.

Indivíduos de uma mesma espécie quase sempre disputam por recursos e esta é denominada competição intraespecíficas. Entretanto, esses indivíduos podem se auxiliar mutuamente: é o que chamamos de cooperação intraespecíficas.

                                   Relações Ecológicas
Intraespecífica
Interespecífica
Canibalismo
Mutualismo
Competição
Protocooperação
Colônias
Comensalismo
Sociedade
Herbivorismo

Predatismo

Parasitismo

Competição

RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS 

 Predação (ou predatismo): uma espécie animal captura, mata e come indivíduos de outra espécie animal – as presas. Esse é um mecanismo que regula a densidade populacional de presas e predadores.





Herbivoria: animais herbívoros se alimentam de partes vivas das plantas. Ex: bovinos se alimentando de capim. Pode ser vista como uma relação harmônica, caso consideremos a herbivoria como sendo vantajosa para o animal e desvantajosa para a planta.



- Competição interespecífica: duas espécies de uma comunidade disputam os mesmos recursos do ambiente. Ex: raízes de plantas competindo por água e nutrientes; gafanhotos e gado competindo por capim; ciliados competindo por alimento, etc.




- Parasitismo: uma espécie parasita outra – hospedeira – como forma de obter alimento. A espécie hospedeira se prejudica com a relação. Ex: Carrapato parasitando cães; taenia e ser humano; cipós que extraem seiva de outras plantas, etc. 


 RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS HARMÔNICAS 

- Protocooperação (ou cooperação ou mutualismo facultativo): espécies que possuem condições de viverem sozinhas, mas que se associam a outras, trocando benefícios. Ex: crocodilos que convivem com certas aves (pássaro-palito) que se alimentam dos detritos e sanguessugas presentes em sua boca; anêmonas-do-mar e caranguejo-eremita: estas se aproveitam dos restos de alimento do eremita que, por sua vez, se beneficia com os 
mecanismos de defesa das anêmonas, etc.


- Comensalismo: uma espécie é beneficiada em termos alimentares e a outra é indiferente, em termos de custo-benefício. Ex: abutres e urubus se beneficiando com os restos alimentares de animais carnívoros; tubarão e peixe-piloto – este se aproveita dos restos alimentares daquele.



- Mutualismo (ou mutualismo obrigatório): ambas as espécies se beneficiam e é indispensável à sobrevivência, uma vez que pode envolver trocas de alimentos e de produtos de metabolismo





Tipos relações
Espécies reunidas
Espécies separadas
A
B
A
B
Mutualismo
+
+
-
-
Protocooperação
+
+
0
0
Comensalismo
+
0
0
0
Predatismo
+
-
-
0
Parasitismo
+
-
-
0
Competição
-
-
0
0
Herbivoria
 +
 0
 +
 -
0: espécies cujo desenvolvimento não é afetado
+: espécie beneficiada cujo desenvolvimento torna-se possível ou é melhorado
-: espécie prejudicada que tem seu desenvolvimento reduzido

RELAÇÕES ECOLÓGICAS INTRAESPECÍFICAS

RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS DESARMÔNICAS

Competição intraespecífica propriamente dita: indivíduos da mesma espécie competem por um ou mais recursos que, na maioria das vezes, não estão disponíveis em quantidade suficiente no ecossistema. Pode delinear uma população, principalmente em seu tamanho.




Canibalismo: Um animal mata e se alimenta de outro da mesma espécie. Ex: viúva-negra fêmea que, após o ato reprodutivo, arranca e devora a cabeça do macho. Fêmeas de louva-a-deus também devoram seus machos.


 RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS HARMÔNICAS (COOPERAÇÃO INTRAESPECÍFICA):

Colônia: indivíduos da mesma espécie que vivem e necessitam estar anatomicamente agrupados, interagindo de forma que proporciona vantagem a todos. Nesta, há divisões de trabalho, onde todos desempenham funções vitais para o grupo.


Sociedade: grupos cujos indivíduos possuem sistemas de comunicação e cooperação, com divisão de trabalho. Esses possuem independência e mobilidade em relação aos outros, uma vez que estão anatomicamente separados e, desta forma, podem inclusive compor novo grupo, diferente do qual o originou. As sociedades também podem ser isomorfas ou heteromorfas. Seres humanos e insetos sociais, como abelhas e cupins, são exemplos.



Fonte:  
lucianabioviver.blogspot.com
cienciahoje.uol.com.br