quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Relações ecológicas -- Andréia, Eliane e Renata

Relações ecológicas interespecíficas são relações que ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes. Essas podem ser harmônicas (ou positivas) quando há benefício para pelo menos uma das espécies; ou desarmônicas, quando há prejuízo para uma ou ambas as espécies.
Relações ecológicas intraespecíficas são relações que ocorrem entre indivíduos de mesma espécie. Estas podem ser harmônicas (ou positivas) quando nenhum indivíduo sofre prejuízo; ou desarmônicas, quando pelo menos um dos indivíduos é prejudicado.

Indivíduos de uma mesma espécie quase sempre disputam por recursos e esta é denominada competição intraespecíficas. Entretanto, esses indivíduos podem se auxiliar mutuamente: é o que chamamos de cooperação intraespecíficas.

                                   Relações Ecológicas
Intraespecífica
Interespecífica
Canibalismo
Mutualismo
Competição
Protocooperação
Colônias
Comensalismo
Sociedade
Herbivorismo

Predatismo

Parasitismo

Competição

RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS 

 Predação (ou predatismo): uma espécie animal captura, mata e come indivíduos de outra espécie animal – as presas. Esse é um mecanismo que regula a densidade populacional de presas e predadores.





Herbivoria: animais herbívoros se alimentam de partes vivas das plantas. Ex: bovinos se alimentando de capim. Pode ser vista como uma relação harmônica, caso consideremos a herbivoria como sendo vantajosa para o animal e desvantajosa para a planta.



- Competição interespecífica: duas espécies de uma comunidade disputam os mesmos recursos do ambiente. Ex: raízes de plantas competindo por água e nutrientes; gafanhotos e gado competindo por capim; ciliados competindo por alimento, etc.




- Parasitismo: uma espécie parasita outra – hospedeira – como forma de obter alimento. A espécie hospedeira se prejudica com a relação. Ex: Carrapato parasitando cães; taenia e ser humano; cipós que extraem seiva de outras plantas, etc. 


 RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS HARMÔNICAS 

- Protocooperação (ou cooperação ou mutualismo facultativo): espécies que possuem condições de viverem sozinhas, mas que se associam a outras, trocando benefícios. Ex: crocodilos que convivem com certas aves (pássaro-palito) que se alimentam dos detritos e sanguessugas presentes em sua boca; anêmonas-do-mar e caranguejo-eremita: estas se aproveitam dos restos de alimento do eremita que, por sua vez, se beneficia com os 
mecanismos de defesa das anêmonas, etc.


- Comensalismo: uma espécie é beneficiada em termos alimentares e a outra é indiferente, em termos de custo-benefício. Ex: abutres e urubus se beneficiando com os restos alimentares de animais carnívoros; tubarão e peixe-piloto – este se aproveita dos restos alimentares daquele.



- Mutualismo (ou mutualismo obrigatório): ambas as espécies se beneficiam e é indispensável à sobrevivência, uma vez que pode envolver trocas de alimentos e de produtos de metabolismo





Tipos relações
Espécies reunidas
Espécies separadas
A
B
A
B
Mutualismo
+
+
-
-
Protocooperação
+
+
0
0
Comensalismo
+
0
0
0
Predatismo
+
-
-
0
Parasitismo
+
-
-
0
Competição
-
-
0
0
Herbivoria
 +
 0
 +
 -
0: espécies cujo desenvolvimento não é afetado
+: espécie beneficiada cujo desenvolvimento torna-se possível ou é melhorado
-: espécie prejudicada que tem seu desenvolvimento reduzido

RELAÇÕES ECOLÓGICAS INTRAESPECÍFICAS

RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS DESARMÔNICAS

Competição intraespecífica propriamente dita: indivíduos da mesma espécie competem por um ou mais recursos que, na maioria das vezes, não estão disponíveis em quantidade suficiente no ecossistema. Pode delinear uma população, principalmente em seu tamanho.




Canibalismo: Um animal mata e se alimenta de outro da mesma espécie. Ex: viúva-negra fêmea que, após o ato reprodutivo, arranca e devora a cabeça do macho. Fêmeas de louva-a-deus também devoram seus machos.


 RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS HARMÔNICAS (COOPERAÇÃO INTRAESPECÍFICA):

Colônia: indivíduos da mesma espécie que vivem e necessitam estar anatomicamente agrupados, interagindo de forma que proporciona vantagem a todos. Nesta, há divisões de trabalho, onde todos desempenham funções vitais para o grupo.


Sociedade: grupos cujos indivíduos possuem sistemas de comunicação e cooperação, com divisão de trabalho. Esses possuem independência e mobilidade em relação aos outros, uma vez que estão anatomicamente separados e, desta forma, podem inclusive compor novo grupo, diferente do qual o originou. As sociedades também podem ser isomorfas ou heteromorfas. Seres humanos e insetos sociais, como abelhas e cupins, são exemplos.



Fonte:  
lucianabioviver.blogspot.com
cienciahoje.uol.com.br




USO DO SOLO EM NOSSA REGIÃO - Por Mariela, Micheli, Patrícia.

O município de Santa Vitória do Palmar, localizado no extremo sul do Brasil, possui uma população de 31000 habitantes aproximadamente. O município tem como principais atividades econômicas a pecuária bovina de corte, a ovina de lã e o plantio de arroz. Grande parte do solo do município é destinado as lavouras de plantação de arroz e soja. Também é possível encontrarmos nesta região vastos campos, repletos de criações bovinas e ovinas.


Imagem de uma plantação de arroz






Imagem de criação bovina









Imagem de uma plantação de soja





Imagem de criação ovina












O estado do Rio Grande do Sul apresenta uma grande variedade de tipos de solos. No mapa abaixo podemos observar esta variedade existente.










Espécies Exóticas Região Sul - Por Camila Coelho, Claudia Papaiani e Fernanda Ferreira



























Unidades de Conservação - Por Mariel Oliveira e Letícia Fernandes

Unidades de Conservação
          Um dos meios mais eficientes para conservar a biodiversidade natural de algumas áreas, mantendo seus recursos genéticos, hídricos e edáficos, são as Unidades de Conservação. Além de proteger  e conservar o meio ambiente local, algumas podem ser usadas como fontes para pesquisas.

              Elas dividem-se:
Grupo de Proteção Integral
Grupo de Uso Sustentável


Reserva Ecológica (REBIO)
Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE)
Parque Nacional (PARNA)
Floresta Nacional (FLANA)
Monumento Natural (MN)
Reserva Extrativista (RESEX)
Refúgio de Vida Silvestre (REVIS)
Reserva de Fauna (REFAU)
Estação Ecológica (ESEC)
Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS)

Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN)

Área de Proteção Ambiental (APA)

Mais informações:
http://www.uab.furg.br/pluginfile.php/55301/mod_resource/content/1/Eixo%205%20-%20Tabela%20das%20Unidades%20de%20Conserva%C3%A7%C3%A3o.pdf


    O estado do Rio Grande do Sul apresenta cerca de 1,90 % de seu território comprometido com Unidades de conservação federais e estaduais, o que corresponde a 531.009,75 ha, sendo:

Unidade de Conservação
Categoria
Quantidade
 Parques
17
Reserva Biológicas
6
Estações ecológicas
3
Florestas Nacionais
3
APAs
3
Refúgio de Vida Silvestre
2
Total                                                                34

Dessas três Estações ecológicas, uma localiza-se nos município de Santa Vitoria do Palmar (70%) e Rio Grande (30%):

A estação ecológica do Taim
     Monitorada pelo Instituo Chico Mendes com o intuito a preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas. É permitido apenas o uso indireto de recursos naturais, sem que sejam destruídos, são permitida visitas com fins educativo, seguindo o regulamento específico desta categoria, e as pesquisas no local necessitam da autorização do instituto.

Criada em junho de 1979.


Diploma legal da criação: Dec. nº 92.963, de 21 de julho de 1986.

Localização: Extremo sul do Brasil, BR 471 -  aproximado ao Km 498, municípios de Santa Vitória do Palmar e Rio Grande.
Área: 34.000 hectares.

Bioma Marinho costeiro e Pampa.

Clima Subtropical, quatro estações bem definidas, verão quente e inverno muito frio.

Fauna: capivaras, jacaré-de-papo-amarelo, lontra, ratões do banhado, tartarugas, tachá, garça-vaqueira, biguá, joão-de-barro, tuco-tuco, marrecão, entre muitos outros.

Vegetação: banhados, lagoas, praias e dunas litorâneas.

Finalidade e descrição: é a preservação de um grande viveiro natural de animais e vegetais, na região são encontradas flora e fauna nativas abundantes, é um importante berçário das aves migratórias. Algumas viajam milhares de quilômetros, provenientes da região Ártica ou Antártida. Além das aves, este ambiente favorável abriga a maior variação de mamíferos do Brasil.

Evolução do nº de Unidades de Conservação criadas no RS
Unidades de Conservação - Foto 1 
Fonte: IBAMA; SEMA/FEPAM e FZB.
Nota: Foram incluídos no período 2000-2010, 3 UCs municipais sem informação de data de criação: Parque Municipal Antônio Prado; Reserva Florestal Fauna de Guaporé e Parque Municipal de Novo Hamburgo.


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